O lítio tem sido um grande aliado dos psiquiatras nas últimas décadas. É um potente estabilizador do humor, agindo no controle das flutuações afetivas das pessoas que sofrem de transtorno bipolar; pode ser utilizado para prevenir o suicídio e para o tratamento da depressão, como auxiliar aos antidepressivos. Apesar disso, usar lítio requer atenção redobrada por parte dos médicos e dos pacientes, principalmente devido à chamada janela terapêutica estreita. Isso quer dizer que, numa dose baixa, não funciona; numa dose alta, é tóxico. O controle adequado exige a solicitação periódica de dosagens sanguíneas lítio (litemias). Ou seja, somente quem está usando lítio como medicamento precisa dosar a substância no sangue. O lítio não serve para fazer diagnóstico de depressão ou bipolaridade, por exemplo. O resultado de uma litemia numa pessoa saudável, que não está usando lítio, sempre será próximo de zero.
Os primeiros sintomas aparecem entre o fim da adolescência e o início da idade adulta; Quanto mais cedo se manifestar a esquizofrenia, pior o resultado geral; Atinge 1 a cada 250 pessoas; Homens são afetados com mais frequência e geralmente mais cedo que as mulheres, além de apresentarem sintomas mais graves; Não existe uma causa única; Muitos anos antes do primeiro surto psicótico, alterações no cérebro dos indivíduos já podem estar presentes; Pessoas que moram em cidades grandes estão mais sujeitas do que as que vivem em comunidades rurais ou cidades pequenas; Mesmo em tratamento, 2/3 dos pacientes têm sintomas persistentes ou flutuantes; 20% dos pacientes tentam suicídio em algum momento e cerca de 5% morrem dessa forma; A maior parte não consegue trabalhar; Vivem em média 20 anos menos do que o resto das pessoas. Fonte: DSM-V
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