
Os antidepressivos mais antigos, conhecidos como tricíclicos, ainda bastante usados na rede pública, são os que causam maior ganho de peso. Exemplos dessa classe de medicação são os bem conhecidos imipramina e amitriptilina. Os antidepressivos da classe dos inibidores da monoamina oxidase, que resultam em ganho de peso equivalente ao dos tricíclicos, devido a outros efeitos colaterais ainda mais graves, felizmente quase não são mais usados.
A classe mais prescrita de antidepressivos, os inibidores da recaptação da serotonina - ISRS -, possui potencial mais baixo de causar ganho de peso em longo prazo, se comparada à dos tricíclicos. Porém, um dos ISRS, a paroxetina, se comparada aos outros da mesma classe, causa significativo ganho de peso. A maioria dos ISRS, nas primeiras semanas de tratamento, induz, curiosamente, perda de peso; o ganho acontece no tratamento de longo prazo.
Dentre os novos antidepressivos, destaca-se a mirtazapina, como vilã do ganho de peso.
É importante lembar que as medicações não são isentas de efeitos colaterais e que o uso de um antidepressivo, avaliado pelo especialista, deve trazer mais benefícios do que prejuízos. Além disso, dieta adequada e exercícios físicos orientados constituem importantes estratégias adjuvantes no tratamento dos transtornos mentais.
Comentários
Postar um comentário